sexta-feira, 28 de março de 2008



Seriously

"Cara criei um blog e estou precisando de um colunista de cinema... e adivinha, é você."
E foi assim que a partir de agora, quinzenalmente às sextas, escreverei sobre Diversão, Cultura e Educação. Cinema, TV e música devem aparecer mais, mas sempre haverá espaço para coisas como a exposição da Tarsila do Amaral, que, aliás, terminou (Perdeu, prayboy! Rá!). Como diria Hulk no Marvel vs. Capcom: Let's rock!

Juno
Vou dizer que é o melhor dos filmes que concorreram ao Oscar, mesmo sem ter visto os Javier, Daniel, George ou Keira (Hum... o cara vai escrever sobre cinema e não viu nem os filmes indicados ao Oscar, isso um mês depois de tudo acontecer... bela credencial...).

A história - que se você ainda não sabe, ao terminar de ler este texto, deve ir direto para o cinema mais próximo (pirataria é crime!) - mostra a adolescente Juno McGuff, que ficou grávida de seu melhor amigo, Paullie, tentando encontrar um casal para adotar o bebê. Encontra o par ideal em um anúncio de jornal: Mark e Vanessa, um casal que mora em um subúrbio a la Wisteria Lane e que já tentavam há tempos conseguir um filho.
Elenco e roteiro fazem com que os espectadores não se distraiam nem por um segundo. Jennifer Garner (Alias) faz a futura-mãe-neurótica e Jason Bateman (Arrested Development) o marido que ainda aspira se tornar uma estrela do rock. Você vai se lembrar de Michael Cera, de Superbad, fazendo o papel de Michael Cera, em Superbad (esqueça o "tracinho-É-Hoje-ponto-de-exclamação" que o filme ganhou na tradução para o Brasil). Mas quem rouba a cena é mesmo Ellen Page, indicada ao Oscar de melhor atriz, no papel-título. Além de todos os trejeitos da teen, ela também ajudou na escolha da trilha sonora, o que muito em parte ajudou na composição da personalidade da personagem. Ah sim, e J.K. "Parker, you´re fired!" Simmons, como pai de Juno!
A responsável por tudo isso é Diablo Cody, que era stripper em NY e depois lançou um livro contando as suas experiências. Mais ou menos como uma tal de Bruna Surfistinha, aqui no Brasil. A diferença é que depois ela foi para o tapete vermelho e levou uma estátua dourada para casa, enquanto a Surfistinha veio da luz vermelha e foi fazer o único filme em que seria capaz de atuar.
PS: a trilha sonora é recomendadíssima.

Man Eater
Acabou semana passada, na maior audiência que já presenciei na Pinacoteca do Estado, a exposição com as obras da Tarsila do Amaral.
Fui no sábado, com uma chuvinha fina. Portões ainda fechados e muita gente já de guarda-chuva aberto. Entrei rápido e ao longo de uma hora foi possível ver de perto os clássicos dos livros de literatura (Abaporu e os demais da fase antropofágica, a mais famosa) e de história (Operários, que sempre aparece no capítulo de Revolução Industrial).
É sempre bom ver o acervo permanente, ainda que algumas áreas estavam fechadas, além das demais exposiçõs, de artistas que não lembro o nome.
Se não estivesse acabado, seria mais uma recomendação.

And that's that
Acabou.
Mas fiquem ligados na programação do Reserva Cultural, que ainda está passando os filmes do Oscar (ainda tenho chance!) e outros que chamam atenção, como 2 Dias em Paris - só porque tem a Julie Delpy (Antes do Pôr do Sol, melhor que o original, Antes do Sol Nascer) e Daniel Brühl (Adeus, Lênin, melhor que Edukators).

2 comentários:

Marco Aurelio disse...

Perdi a Tarsila e me mordo por isso. Vou tentar assistir esse final de semana o Juno, e venho falar o que achei. E nunca é de mais falar, como bem disse o TheForce, pirataria é crime.
Cya

Marco Aurelio disse...

Gostaria de agradecer ao TheForce por sua colaboração com o Educultirsão!
Abraço amigão!