sexta-feira, 9 de maio de 2008

Musashi


Sinopse retirada do site do submarino.
Este romance épico baseado diretamente na história japonesa narra um período da vida do mais famoso samurai do Japão, que viveu presumivelmente entre 1584 e 1645. O início é antológico, com Musashi recuperando os sentidos em meio a pilhas de cadáveres do lado dos vencidos na famosa batalha de Sekigahara. Perambula a seguir em meio a um Japão em crise onde samurais condenados ao desemprego e à miséria por senhores feudais derrotados semeiam a vilania ditando a lei do mais forte. Musashi será mais um dentre estes inúmeros pequenos tiranos, derrotando impiedosamente quem encontra pela frente até que um monge armado apenas de sua malícia e alguns preceitos filosóficos zen-budistas consegue capturá-lo e -lo rudemente à prova. Musashi consegue fugir graças a uma jovem admiradora, para ser novamente capturado, e agora fica três anos confinado numa masmorra onde uma longa penitência toda feita de leituras e reflexões o fará ver um novo sentido para a vida assim como novos usos para sua força e habilidade descomunais. Os caminhos rumo à plenitude do ser jamais são fáceis, e em seus anos de peregrinação em busca da perfeição tanto espiritual quanto guerreira enfrentará os mais diversos adversários, tendo inclusive que sair-se várias vezes de situações desesperadoras. É numa dessas situações que, totalmente acuado, usará pela primeira vez, em meio ao calor da luta e quase inconscientemente de início, a surpreendente técnica das duas espadas, o estilo Niten ichi, que o tornaria famoso pelo resto dos tempos.Eiji Yoshikawa dividiu sua obra em sete livros: A Terra, A Água, O Fogo, O Vento, O Céu, As Duas Forças e A Harmonia Final. Destes, os cinco primeiros são uma referência ao gorin, os cinco elementos básicos de que se compõe, segundo o Budismo, toda e qualquer matéria, ou ainda os ciclos por que passa o espírito humano para alcançar a perfeição, começando pela terra impura até atingir o estágio mais alto, o céu, ou segundo a concepção budista, a paz do nada, o nirvana.Yoshikawa compõe portanto ao longo dessa longa obra uma magistral metáfora dos duros estágios por que tem de passar um guerreiro para alcançar a perfeição técnica que lhe permite lutar com uma espada em cada mão. De garoto selvagem e sanguinário, Musashi transforma-se aos poucos em guerreiro equilibrado, um espírito evoluído capaz de entender e amar tanto a esgrima quanto as artes, tornando-se assim o maior e mais sábio dos samurais.
Após terminar de ler estes livros, pensei, "vai ser difícil encontrar outro romance como esse", já se passaram cerca de 10 anos e realmente ainda não li nada que me desse o mesmo prazer de ler a trajetória deste samurai. Recomendo a leitura, é um livro gostoso de ler, daqueles que você quer saber o que esta na linha de baixo, no próximo parágrafo, na próxima página, no próximo capítulo, no fim do livro. Todas as pessoas que conheço que leram o romance não se desapontaram com a minha indicação, uns disseram que não era tudo isso que falei, outros, disseram que é mais do que falo, mas ninguém disse: não gostei.
um grande abraço,
Marco Aurelio

2 comentários:

Anônimo disse...

Olá Marco!
Fiz uma visita e notei que além de uma infinidade de assuntos interessantes você pesquisa sobre blogs.
No meu blog sobre Informática Educativa fiz um "post" sobre o trabalho que desenvolvi na escola e outros sobre EaD.
Quando der faça-me uma visita. http://jmzimmer.blog.uol.com.br
Abraço,
Josete

Josete Maria Zimmer disse...

Olá Marco!
Fiz uma visita e notei que além de uma infinidade de assuntos interessantes você pesquisa sobre blogs.
No meu blog sobre Informática Educativa fiz um "post" sobre o trabalho que desenvolvi na escola e outros sobre EaD.
Quando der faça-me uma visita. http://jmzimmer.blog.uol.com.br
Abraço,
Josete